terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

O arrebatamento pré-tribulacionista da igreja e a sua relação com as festas judaicas(1); Refutando algumas teorias pós-tribulacionistas(2) e Explicando o tempo do apocalipse(3):

1.Argumentos favoráveis ao pré-tribulacionismo:
1.1: A última trombeta de 1 Coríntios 15:
Existem diversos tipos e motivos para toques de trombetas nos costumes judaicos.

“Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.” 1 Coríntios 15:52

Esta é uma trombeta tocada na FESTA DAS TROMBETAS, todos os anos comemorada em israel, Paulo usou a linguagem das festas no texto, por isso esta conclusão; Não se pode afirmar que paulo se referia a última trombeta do apocalipse se o mesmo ainda não tinha sido escrito. É muito mais provável que paulo estivesse se referindo à última trombeta, a mais longa, tocada em uma festa das trombetas.

Considerando que há duas espécies de trombetas nas Escrituras: de metal e de chifre de carneiro (Shofar), a “Última Trombeta” tocada na Festa das Trombetas é um Shofar de chifre de carneiro, diferente da trombeta de metal de Números 10:1-3. Como vimos acima, as Escrituras se referem ao “sonido de trombetas”, ou seja, há existência de vários toques (sons) de Shofar. O Shofar, na Festa das Trombetas, é tocado por 100 vezes durante os dois dias da festa. Vale lembrar que existem 4 toques diferentes de Shofar. Os 3 primeiros toques recebem os nomes de TEKIAH (TOQUE DE DESPERTAR/Clangor) TERUAH e SHAVARIM, os quais são tocados 3 vezes repetidos por 11 vezes, perfazendo um total de 99 toques com esses primeiros 3 tipos de toques. O centésimo e último toque é dado pela Última Trombeta, a qual apresenta um soar todo especial, diferente dos 99 anteriores. A ÚLTIMA TROMBETA é tocada no último dia de festa e seu toque todo especial se chama TEKIAH HA’GADOLAH (o grande clangor), o qual é um toque bem longo e forte, o mais prolongado possível. Por ser a Última Trombeta da Festa das Trombetas com um toque todo especial, os judeus sempre a conheceram como a “Última Trombeta”.
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1.2: Cumprimento das festas no dia exato:
Todos os grandes eventos realizados/cumpridos por Jesus aconteceram exatamente no mesmo dia das festas correspondentes(Páscoa, Pães Asmos, Primícias e Pentecostes)
Eis um texto que mostra isso, apenas sobre a festa de pentecostes:

“E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar; E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” Atos 2:1-4

o mesmo acontecerá com a festa das trombetas.

1.3: O casamento judaico:
Paulo também usou a linguagem do CASAMENTO JUDAICO, que Jesus, da mesma forma, usou quando disse

“Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.” João 14:02

No CASAMENTO JUDAICO, quem estudou sobre, vai entende, eis o costume:

Quando um jovem judeu nos tempos de Jesus, encontrava a mulher que queria, ele deveria se aproximar dela com um contrato de matrimônio. Ele deveria ir a casa dela com uma proposta – com um acordo legal e verdadeiro – dando os termos pelos quais ele estava propondo o casamento. O mais importante a ser considerado no contrato, era o preço que o noivo estaria disposto a pagar, para desposar aquela noiva em particular.
Então o noivo deveria pagar esse valor. E devemos mencionar que esse valor não era “qualquer valor”, modesto e barato, mas ele deveria expressar o grande custo que aquele item “a noiva” lhe traria – essa era a ideia. O jovem não deveria se iludir que estaria adquirindo algo que não lhe fosse dispendioso – comprando barato. Ele deveria pagar caro, pela noiva que escolhesse.
Quando esse assunto estava encerrado, o noivo deveria partir. Ele deveria fazer um breve discurso à sua noiva dizendo: “Eu vou preparar lugar para você”, e ele deveria retornar à casa de seu pai. De volta à casa do pai, ele deveria construir para ela uma câmara de núpcias, uma pequena suíte, na qual eles teriam sua futura lua de mel.

Devemos notar que esse era um empreendimento complexo para o noivo. Ele deveria realmente edificar um aposento separado da casa de seu pai. A suíte nupcial deveria ser linda – ninguém passa a lua de mel em “qualquer lugar”, e ali deveria haver provisões estocadas, pois noiva e noivo deveriam permanecer sete dias ali dentro (sete anos para a Noiva de Jesus!). Esse projeto de construção tomaria praticamente um ano, e o pai do noivo deveria ser o juiz sobre quando a obra estaria terminada. (Nós podemos ver a lógica nisso – obviamente se fosse atribuído ao noivo, ele faria qualquer coisa e logo iria correndo buscar a garota!). Mas o pai do noivo, que já havia passado por isso na vida, e estava menos ansioso, deveria dar a palavra final sobre a obra estar terminada, e liberar o filho para ir tomar sua noiva para si.

Por sua vez a noiva, estaria obrigada a esperar pacientemente. Ela deveria gastar tempo em preparar seu enxoval, e estar pronta quando o noivo chegasse. A tradição mandava que ela deveria ter consigo uma lâmpada de óleo, em caso do noivo chegar em altas horas da noite escura, pois ela deveria estar pronta para viajar de um momento para outro, assim que solicitada. Durante esse longo período de espera, ela deveria ser conhecida como “consagrada”, “separada” e “comprada por preço”. Ela era verdadeiramente uma “Senhora à espera”, mas não havia dúvida sobre o retorno do noivo. Algumas vezes o jovem poderia se ausentar por período realmente longo, mas obviamente, ele tinha pago um alto preço por sua noiva, e apesar de haverem outras mulheres disponíveis, ele certamente voltaria por sua escolhida, com a qual havia celebrado contrato.

A Noiva, nesse período de espera, deveria usar um véu, sempre que saísse de casa, a fim de que outros jovens soubessem que ela estava comprometida, e assim não se aproximariam dela com outra oferta de casamento. (Hoje a Noiva de Cristo deve se apresentar com um “véu”, “um posicionamento” – aqueles que não compreendem nossa aliança com o Senhor, tentarão nos oferecer outros contratos, que violariam aquele que fizemos com nosso Noivo. Ela deve resistir aos que ofereçam traições e aguardar por aquele que pagou o preço por ela!)

Quando o ano vai passando, a noiva deve convocar suas irmãs e suas melhores amigas, e os demais que deveriam ir com ela para as bodas, quando da chegada do noivo. E todos deveriam ter suas lâmpadas com óleo prontas! Se nessa altura alguém, vendo o noivo trabalhando para concluir sua câmara nupcial pergunta-se a ele: “Quando será o grande dia?” Ele teria que responder: “Só meu pai sabe”!

Finalmente, a câmara nupcial ficaria pronta, e o noivo deveria então convocar seus jovens amigos, para acompanhá-lo na jornada ansiosa em busca da noiva. O grande momento chegou, e o noivo está mais que preparado, disso podemos ter certeza. Ele e seus amigos deveriam entrar pela noite, tentando de tudo para fazer a maior surpresa para a Noiva.

E essa é a parte romântica – todas as noivas judias eram “roubadas”. Os judeus tinham um entendimento especial do coração das mulheres. Que êxtase e aventura para ela, ser abduzida, tomada durante a noite, não por um estranho, mas pelo que a amou tanto que pagou alto preço para tê-la.

Na casa da Noiva, as coisas deveriam estar prontas! Pra ter certeza, que a noiva teria a maior surpresa, pois o noivo tentaria chegar à meia-noite, enquanto ela dormia. Mas as lâmpadas de óleo deveriam estar prontas, e o véu deveria estar à mão. E enquanto ela dormia vestida de noiva, ela deveria ser surpreendida com a chegada do Noivo, e pronta para seguir com Ele.

Agora, existem regras a serem observadas quanto aos sentimentos de uma mulher. O Noivo não poderia simplesmente arrancá-la de casa dormindo, pois é obvio que ela estaria com bobs nos cabelos! Na verdade, quando a turma de jovens amigos do Noivo se aproximava da casa dela, eles eram obrigados a dar a ela um sinal. Alguém naquela turma deveria dar um grito!

Quando a Noiva ouvisse aquele grito, ela saberia que seu Noivo chegaria em mais alguns momentos. Ela só teria tempo para acender sua lâmpada, tomar seu enxoval, e sair com ele. Suas irmãs e suas amigas, que quisessem assistir às bodas, também deveriam ter suas lâmpadas prontas. Ninguém poderia andar pela noite escura, no terreno rochoso de Israel, sem carregar uma lâmpada! Dessa forma os jovens, deveriam entrar na casa, e levar as moças consigo. O pai da Noiva, deveria olhar a situação com outros olhos, verificando se aquele era realmente o rapaz que havia contratado o matrimônio, e acompanhando a saída do grupo. As pessoas do povoado certamente seriam acordadas de seu sono, devido à alegria nas vozes dos jovens carregando suas lâmpadas e fazendo festa pelas ruas, e todos ficariam sabendo das bodas que estavam acontecendo. Hoje, ouvimos carros buzinando, mas naquele tempo, eles viam as lâmpadas clareando a noite escura. Os que observavam, talvez não identificassem a Noiva, pois ela continuava usando o seu véu. Mas ela voltaria às mesmas ruas uma semana mais tarde, com o Noivo, e então não estaria mais usando véu. Com o retorno da Noiva junto de seu Noivo, todo povo saberia quem realmente havia se casado, e entenderiam o verdadeiro significado daquelas bodas.

Quando o grupo chegasse à casa do pai do noivo, a noiva e o noivo deveriam entram na câmara nupcial, e trancar a porta! Ninguém mais poderia entrar. O pai do noivo, enquanto isso, deveria receber os convidados para as bodas, seus amigos, e estarem prontos para celebrar o novo matrimônio. Já que o casamento duraria sete dias (até que a noiva e noivo saíssem da câmara de núpcias), o trabalho era de grande monta. Ocasionalmente os anfitriões poderiam ficar sem vinho para servir, como lemos em João 2. Mas as celebrações não começavam imediatamente. Primeiro, o matrimônio deveria ser consumado. Os judeus eram um povo sujeito a muitas leis, e a lei declarava que noiva e noivo deveriam se tornar um só, antes do casamento ser reconhecido. Dessa forma, um dos amigos do noivo, que chamaríamos hoje padrinhos, deveria ficar à porta da câmara, aguardando o sinal da voz do noivo. Quando o matrimônio fosse consumado, o noivo deveria anunciar ao padrinho à porta, e este deveria anunciar as boas novas aos convidados. Então as comemorações começavam, e deveriam durar toda a semana!

No final da semana, a Noiva e o Noivo deveriam fazer sua tão aguardada aparição, para a celebração e o brinde de todos presentes. Haveria então um delicioso jantar, a ceia das bodas, a qual conhecemos como a festa do casamento para honrar o novo casal. Nesse momento a noiva se apresenta sem o véu, pois agora ela já é uma mulher casada, e todos deveriam conhecer quem era a eleita do noivo. O novo casal e todos os convidados deveriam então encerrar a semana desfrutando de uma magnífica festa. Após a ceia das bodas, a noiva e o noivo deveriam partir, não permanecendo mais tempo na casa do pai do noivo. Eles por outro lado, deveriam agora ir para sua própria casa, preparada de antemão pelo noivo. (A noiva de Cristo ficará por sete anos no céu, na casa do Pai do Noivo, e então retornar com o Noivo e ocupar o Reino que Ele preparou para eles). Quando Noiva e Noivo viajam de volta pelo povoado, todos os habitantes percebem quem eram os noivos e onde eles passarão a morar desde então.
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1.4: Um pouco sobre a festa de pentecostes e os três povos diante de Deus:

Sobre quem DETÉM o anticristo é o período de pentecostes/graça, que tira o pecado do mundo, que se encerrará no mesmo momento em que a igreja é arrebatada, não é a igreja em si que detêm, não é nada físico. Em apocalipse 12 diz que o dragão persegue o menino(representando a igreja), que nasceu da mulher,(representando Jerusalém), depois de passar muito tempo os acusando nos céus, de dia e de noite, quando acaba o pentecostes e com ele o período da graça, desce para perseguir a mulher depois que o menino é arrebatado. O dragão nada pode fazer sobre o mundo durante o período da graça, vejam o poder de Deus que existe sobre o mundo neste momento! Muito importante estudar as festas judaicas, suas relações com as colheitas, estudar as colheitas em si, e tudo isso relacionado com o messias Jesus. Jesus cumpriu tudo até pentecostes, e no seu dia de comemoração exato! (E vai cumprir também a festa das trombetas, como Paulo diz, “ante a última trombeta”, a última dos 100 toques desta festa, então haverá o arrebatamento).

Precisamos ter em mente que Deus enxerga três povos no mundo: A igreja, os Judeus, e as nações; A igreja tem coração mole, é representada pela cevada nas profecias, são a noiva de cristo, a igreja de Filadélfia, será arrebatada antes do dia do senhor. Israel são todos que ficarão sofrendo a grande tribulação, pois têm o coração duro para receber o messias Jesus, como servo sofredor, são os que só acreditam vendo o seu poder, e verão o arrebatamento e sentirão a angústia por tê-lo rejeitado, são o trigo, que precisa ser tribulado(pesquise sobre o tríbulo), para ser descascado(diferentemente da cevada que é descascada pelo sopro do vento), são os 144 mil judeus e a grande multidão que vêm da grande tribulação em apocalipse. Jesus disse: “Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes(Igreja) entram adiante de vós(Judeus) no reino de Deus.” Mateus 21:31
Já as nações são a escória que recebeu o anticristo, representadas pela uva “E o anjo lançou a sua foice à terra e vindimou as uvas da vinha da terra, e atirou-as no grande lagar da ira de Deus.” Apocalipse 14:19

2.Refutando o argumento pós-tribulacionista:
2.1: A trombeta do sétimo anjo em apocalipse 10:7:

“Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos.” Apocalipse 10:7

O “mistério de Deus anunciado aos profetas e servos” é a vinda gloriosa de Jesus com os santos, não o arrebatamento; A revelação do arrebatamento não foi anunciada a ninguém antes de Jesus vir à terra, logo, não pode-se dizer que o arrebatamento acontece após a última trombeta do anjo, no apocalipse; A promessa para os da antiga aliança sempre foi “A vinda do reino de Deus à terra”, apenas. E Paulo ainda não poderia se referir a esta trombeta(do anjo) quando escreveu 1 Coríntios 15:52 pois o livro ainda não havia sido escrito e nada sobre trombeta de anjo havia sido ensinado.

3.0: Explicando o tempo do apocalipse:

O livro do apocalipse foi escrito de forma à fazer diversas voltas pelo período dos sete anos profetizados, esta foi a forma usada para explicar os diversos acontecimentos durante este período em diversos lugares diferentes para os quais João foi transportado; Agora, cabe a nós decifrar as voltas, e assim, entender a linha do tempo. Este gráfico abaixo foi feito por mim, durante uma leitura completa do livro, baseado em todos os estudos e conhecimentos adquiridos até o momento da criação deste artigo:

Acontecimentos antes do arrebatamento Acontecimentos antes da matade da tribulação Acontecimentos depois da matade da tribulação Acontecimentos depois da vinda do reino de Deus
*Cartas às Igrejas: Ap. 2 e 3
*O Trono No Céu: (já representa o arrebatamento da igreja) Ap. 4
*A Mulher e o Dragão: Ap. 12:1-5
*Jesus Vem em Breve: Ap. 22:7-21
*O livro e o Cordeiro: Ap. 5
*Os Selos: Ap. 6
144 mil Selados: Ap. 7
*As Duas Testemunhas e A 7° Trombeta: Ap. 11
*A Mulher e o Dragão: Ap. 12:6-18
*A Besta que Saiu do Mar e a Besta que Saiu da Terra: Ap. 13
*O Cordeiro e os 144 mil Selados e Os Três Anjos: Ap. 14: 1-13
*A Mulher Montada na Besta: Ap. 17
*A Queda da Babilônia: Ap. 18
*O 7° Selo e o Incensário de Ouro e As Trombetas: Ap. 8 e 9
*O anjo e o Livro: Ap. 10
*A Colheita da Terra: Ap. 14:14
*Os 7 Anjos e as 7 Pragas: Ap. 15
*As 7 pragas da Ira de Deus: Ap. 16
*Aleluia!: Ap. 19
*Os Mil Anos, A Destruição de Satanás e Os Mortos são Julgados: Ap. 20
*A Nova Jerusalém: Ap. 21
*O Rio da Vida: Ap. 22:1-6







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“O bunker do pré-tribulacionista é Jesus”
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